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Entrevistas

"Estamos assistindo ao primeiro genocídio midiático da história", diz Ualid Rabah

Presidente da Federação Árabe Palestina aponta a co-responsabilidade da mídia nos crimes de lesa-humanidade cometidos por Israel contra o povo palestino

Ualid Rabah | Palestinos tentam retirar corpo em meio a escombros de prédio destruído por ataque israelense na Faixa de Gaza 09/10/2023 (Foto: Reprodução | REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)
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247 – Em uma entrevista marcante concedida ao programa "Bom Dia 247", Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina (Fepal), expressou opiniões contundentes sobre o conflito israelo-palestino, destacando sua visão sobre a situação atual na região. Suas declarações tocaram em questões profundas, abordando a questão do genocídio, ocupação colonial, apartheid, mídia e relações diplomáticas.

Ualid Rabah não poupou palavras ao afirmar que "não existe uma guerra, existe um genocídio promovido por Israel contra o povo palestino." Essa declaração denuncia a escala de violência e sofrimento enfrentados pelos palestinos nos recentes conflitos. Ele também mencionou a ocupação colonial, caracterizando a ação israelense na Palestina como um "apagamento do povo palestino."

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O presidente da Fepal destacou a gravidade da situação ao afirmar que o conflito atual é "o último sistema de apartheid vigente." Ele também ressaltou a demonização do povo palestino pela mídia, afirmando que "os veículos de comunicação dominante entraram num modo inédito de demonização de um povo inteiro," o que ele considera o "primeiro genocídio midiático de que se tem conhecimento" e "o primeiro genocídio televisionado da história."

Herdeiros do colonialismo – Ualid Rabah não poupou críticas aos Estados Unidos, afirmando que eles são "herdeiros do colonialismo e dos crimes de lesa-humanidade europeus." Ele argumentou que Israel pode ser visto como "o grande bunker da OTAN no Oriente Médio," e que a guerra é comandada pelos Estados Unidos, com Netanyahu sendo descrito como "o carniceiro." Ele sugeriu que isso implica que os Estados Unidos estejam envolvidos em uma "grande guerra mundial."

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Quando questionado sobre as relações diplomáticas do Brasil com Israel, Ualid Rabah perguntou se romperíamos relações com a Alemanha nazista ou se rebaixaríamos as relações com a África do Sul do apartheid. "Nós não romperíamos relações diplomáticas com a Alemanha nazista? Não rebaixaríamos com a África do Sul do apartheid? O rompimento do Brasil com Israel não seria um rompimento definitivo. Seria uma pressão para encerrar o apartheid que Israel promove contra o povo palestino", defendeu.

Rabah também discutiu temas mais amplos, como o racismo e o fascismo, afirmando que são invenções europeias, e que os Estados Unidos são herdeiros desse legado. Ele fez uma comparação forte, sugerindo que "alguém se colocar como sionista de esquerda é o mesmo que ser nazista de esquerda."

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A Destruição de Gaza – Por fim, Ualid Rabah descreveu o cenário atual como "a destruição de Gaza de forma jamais vista." Suas palavras refletem a grave situação humanitária que se desenrola na região, com a população de Gaza sofrendo intensamente devido aos conflitos.

A entrevista de Ualid Rabah no "Bom Dia 247" oferece uma perspectiva crítica sobre o conflito israelo-palestino e suas implicações. Suas palavras apontam para a necessidade de reflexão e ação na busca por soluções que possam trazer paz e justiça para a região. Assista: 

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